24/09/2017
A partir da próxima segunda-feira (25), mutuários que financiarem imóveis usados na Caixa Econômica Federal vão enfrentar dificuldades a mais para fechar o contrato, entre elas ter que desembolsar uma entrada maior no ato da compra. O banco vai reduzir o limite máximo de financiamento para imóveis usados para 50% do valor do bem. Pelas regras atuais, os clientes poderiam financiar até 60% ou 70% do montante, dependendo do tipo de linha de crédito contratada.
A redução vale para todas as modalidades, como Minha Casa Minha Vida, empréstimos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (que usa recursos da poupança).
Em nota divulgada na noite de ontem, a Caixa informou que o novo limite valerá para as futuras operações de crédito. As propostas em análise entregues até a última semana continuarão a operar sob os limites antigos, caso o empréstimo seja liberado.
Responsável por 70% do crédito imobiliário no país, a Caixa justificou que a redução dos limites ajusta o capital disponível da instituição financeira às condições do setor, cujo volume de crédito está crescendo neste ano. De maio a julho, o valor das concessões de financiamentos com juros regulados — como os imobiliários — somou R$ 2,4 bilhões, alta de 24% em relação ao trimestre anterior (fevereiro a abril).
IMPACTO
O limite de financiamento para imóveis usados nesse mesmo patamar já havia sido reduzido anteriormente pela Caixa, em maio de 2015. Na ocasião, o banco justificou a medida, afirmando que pretendia focar no crédito habitacional de moradias novas.
IMÓVEIS NOVOS
Num cenário de crescimento da demanda por crédito em meio a um capital limitado, a Caixa está dando prioridade aos financiamentos para a aquisição de imóveis novos. Em agosto, o banco tinha reduzido de 90% para 80% do valor da unidade o teto para a compra de imóveis novos e de 90% para 60% ou 70% o limite para a compra de imóveis usados.
Em maio, a Caixa tinha suspendido para o restante do ano a linha pró-cotista FGTS, que usa recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o financiamento de unidades de até R$ 950 mil e cobra juros de até 8,66% ao ano de trabalhadores com carteira assinada.
O banco alegou falta de recursos e informou que a linha — a segunda mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida — só será retomada em 2018.
Fonte: FONTE: CORREIO DO ESTADO
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